Jornal diz que o rastreamento de helicóptero militar foi desligado antes de acidente nos EUA.
A tecnologia de rastreamento auxilia os controladores de tráfego aéreo ao fornecer dados em tempo real sobre a posição das aeronaves, reduzindo a dependência exclusiva do radar, que pode apresentar atrasos de alguns segundos. No final de janeiro, um acidente aéreo em Washington resultou na morte de 67 pessoas, levantando questões sobre falhas nos sistemas de monitoramento e segurança.
O helicóptero do Exército dos Estados Unidos envolvido na colisão com um avião comercial em Washington, no final de janeiro, teve seu sistema de rastreamento desativado antes do acidente, afirmou o senador Ted Cruz ao The New York Times, conforme divulgado pela agência Reuters na noite de quinta-feira (6).
A tragédia aérea ocorreu em 29 de janeiro sobre o rio Potomac, resultando na morte de 67 pessoas—sendo 64 passageiros e tripulantes do jato da American Airlines e três militares a bordo do helicóptero. O acidente foi o mais grave nos Estados Unidos em mais de duas décadas.
Sistema de rastreamento desligado
De acordo com a agência, a tecnologia de rastreamento auxilia os controladores de tráfego aéreo ao fornecer informações em tempo real sobre a posição das aeronaves, reduzindo a dependência exclusiva dos radares, que podem apresentar pequenos atrasos.
O senador republicano Ted Cruz, membro da Comissão de Comércio, Ciência e Transporte do Senado, participou de uma reunião fechada sobre o caso com a Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança no Transporte. Segundo Cruz, o rastreamento do helicóptero Black Hawk foi desativado durante um treinamento militar, levantando preocupações sobre segurança.
Quando ativa, a tecnologia de Vigilância Dependente Automática por Difusão (Automatic Dependent Surveillance-Broadcast – ADS-B) transmite dados essenciais, como altitude, velocidade e localização da aeronave, destacou o New York Times.
Colisão pouco antes do pouso
O avião envolvido na colisão era um Bombardier CRJ700, modelo utilizado para voos regionais e com capacidade para 65 passageiros. A aeronave operava um voo da American Airlines que decolou de Wichita, no Kansas, e se aproximava da pista em Washington no momento do impacto.
A American Airlines confirmou que o jato pertencia à companhia. O helicóptero, um Sikorsky UH-60 Black Hawk, é amplamente utilizado pelas Forças Armadas dos EUA. Segundo informações do Exército americano, nenhum oficial de alta patente estava a bordo no momento do acidente.
